Feliz 2010

O BLOGUE DA CIDADEDEVILAREAL DESEJA A TODOS UM FELIZ 2010.

As corridas de Vila Real

Após 16 anos, as emoções das famosas corridas de Vila Real regressaram à cidade. Este circuito foi criado em 1931. O fundador foi Aureliano de Almeida Barrigas mas com o apoio de outras pessoas. Para ajudar a criar o Circuito foi lançado em Vila Real um imposto de $40 em cada quilo de carne ao qual todas as pessoas aderiram de bom grado. Foi em 15 de Junho de 1931 que se deu as primeiras corridas do Circuito de Vila Real. Para assegurar a continuidade do Circuito é criada uma Direcção, da qual fazem parte pessoas com muito poder e conhecimento no mundo automóvel. O traçado do Circuito foi durante muito tempo o seguinte: A partida era feita da Avenida Almeida Lucena, seguia para o Entroncamento da Timpeira, Mateus, Estação de Caminho-de-Ferro, Ponte, Rua Miguel Bombarda, Rua Cândido Reis e travessa Cândido Reis, e voltava-se outra vez à Avenida Almeida Lucena, este percurso de 7,150 metros era feito por 20 vezes num tempo máximo de 3.30 horas. Este percurso manteve-se até 1950, ano em que iniciam as obras do alargamento da Ponte Metálica, logo os carros tinham de fazer a travessia do Rio Corgo pela Ponte de Sta. Margarida. Com a construção da Avenida Marginal, também houve algumas alterações, a curva passou a fazer-se a seguir à ponte. Já nos anos 80, o troço desde a meta até à Timpeira desapareceu e a meta passou a ser em Abambres.
Os anos 60 e 70 foram os anos de ouro do circuito. Em 1969 tem lugar uma grande prova, que reúne corredores nacionais e estrangeiros, que foi “6 Horas de Vila Real” que se realizou nos dias 5 e 6 de Julho. Outra grande prova que marcou o início dos anos 70 foi “500 Km” que teve lugar nos dias 4 e 5 de Junho. Durante a segunda guerra Mundial até 1949 o Circuito foi encerrado por alguns tempos, mas o que marca o início do declínio do Circuito é o 25 de Abril de 1974. Devido às dificuldades económicas à subida da gasolina. A última corrida que se realizou no Circuito de Vila Real foi em 1989, tendo ocorrido um grande acidente na Araucária que provocou a morte de pessoas, o que levou ao encerramento desta “festa”.

Personalidades Históricas de Vila Real

Carvalho Araújo

Carvalho Araújo José Botelho de Carvalho Araújo nasceu a 18 de Maio de 1881 na freguesia de São Nicolau, da cidade do Porto. Nasceu nesta cidade aquando de uma visita dos seus pais (José de Carvalho Araújo e D. Margarida Ferreira Botelho de Araújo) a uns familiares. Seus pais viviam em Vila Real. Passou a sua infância em Vila Real e foi aqui que frequentou a escola primária e o liceu, tendo feito em 1897/98 os preparatórios na Academia Politécnica do Porto, parra ingressar na escola Naval, onde decidiu, ingressar como aspirante de Marinha, em 12 de Outubro de 1895. Foi Deputado por Vila Real à Assembléia Constituinte da República, e governador do Distrito de Inhambane, em Moçambique, por dezoito meses. Foi Guarda Marinha em 1903, 2º Tenente em 1905, 1º Tenente em 1915, e Capitão Tenente (título póstumo) em 1918. Ao longo da sua vida obteve algumas condecorações. Faleceu a 14 de Outubro de 1918 no seu posto em combate contra os Alemães, em plena 1ª Guerra Mundial quando escoltava o vapor São Miguel, no mar dos Açores que navegava do Funchal para Ponta Delgada. Carvalho Araújo foi um herói vila-realense, e isso verifica-se pelo monumento inaugurado na Avenida com o seu nome.

Diogo Cão

 

Supõe-se que Diogo Cão terá nascido em Vila Real, onde existe ainda uma casa que se pensa ter sido a sua.

Sabe-se que foi um navegador português do século XV tendo realizado duas grandes viagens de descobrimentos sobre a costa sudoeste africana entre 1482 e 1486 a mando de D. João II. Entrou ao serviço da casa de D. Henrique, onde foi escudeiro e depois cavaleiro. A ligação dele ao infante tê-lo-á iniciado no conhecimento das coisas do mar pelo que a sua juventude foi dedicada às tarefas marítimas.

A sua primeira viagem deu-se em 1482, um ano depois de D. João II Ter subido ao trono.

O rei tinha como objectivo encontrar a passagem do Oceano Atlântico para o Índico. Diogo Cão comandava uma armada cujo objectivo era reconhecer a Costa Africana e tentar descobrir essa passagem que abria a possibilidade de ir á Índia por via marítima.

Camilo Castelo Branco

 

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu a 16 de Março de 1825 em Lisboa., tendo sido o primeiro visconde de Correia Botelho. Era filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco. Sua mãe era Jacinta Rosa Espírito Santo Ferreira., que morrera tinha o escritor apenas um ano e meio. A sua vida foi passada entre Vila Real, Viseu e Lisboa. Foi u escritor português. Foi o primeiro escritor português a viver exclusivamente dos seus escritos literários.

Rádio Universidade FM

Depois de nos debruçármos sobre os aspectos culturais da cidade, chegou a altura de falar um pouco sobre a Rádio Universidade cuja detentora é a nossa Universidade – UTAD.

A Rádio Universidade Marão nasceu em 1985, por mão de um grupo de estudantes da UTAD- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

 Apesar de ter sido Paulo Cristina o impulsionador, outros alunos também partilharam o mesmo sonho. Para a concretização do mesmo, foi formada uma equipa que concorreu à Associação de Estudantes e que prometera a criação de uma rádio se ganhasse. E foi assim que nasceu a Rádio Universidade FM.

Actualmente a rádio tem conseguido, durante todas as suas emissões, conciliar os interesses da região com os da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, sendo esta a principal detentora da Rádio Universidade Marão – Cooperativa de Radiodifusão, CRL. Por isso a colaboração da Universidade com esta rádio é uma constante.

A rádio tem como director Luís Mendonça e é composta por três jornalistas, dois locutores/animadores, que fazem programas e gravação de anúncios, e um técnico que acompanha  a parte nocturna da rádio, e neste momento uma estagiaria, Sara Alves, do curso de Ciências da Comunicação. Uma das jornalistas, Sónia Domingues, relatou-nos o seu dia-a-dia bastante atarefado na rádio.

A rádio está voltada para a alegria e juventude, mas também para uma cariz mais séria no que toca à informação. Esta rádio é assim caracterizada como uma rádio de informação e entretenimento.

As instalações da Rádio Universidade Marão são constituídas por dois estúdios, uma sala de jornalistas, uma sala de produção, o gabinete de direcção e uma parte dedicada às máquinas da rádio.

No ano de 2000, esta rádio tornou-se na primeira rádio da região com emissão na Internet em www.universidade.fm. Mostrando assim que a nível tecnológico e da inovação não fica atrás de nenhuma rádio considerada como nacional.

Tradições e Festividades

Aqui ficam as festas mais importantes da cidade de Vila Real. Preparem-se que a St. Luzia está aí à porta

  • São Brás, dias 2 e 3 de Fevereiro (É comum nestes dias os rapazes comprarem a gancha para oferecerem às raparigas, um doce feito à base de açúcar. Na festa de Santa Luzia as raparigas oferecem como agradecimento o “Pito”, bolo de massa recheado com doce de abóbora);
  • São Lázaro, no Domingo anterior ao Domingo de Ramos;
  • Semana Académica, em Maio (é a festa que os finalista mais aguardam durante o ano todo. Onde podem assistir a concertos, durante a semana toda, de artistas nacionais. O auge desta festa é o chamado “cortejo”, onde os finalistas desfilam ostentando orgulhosamente as cores do seu curso);
  • Santo António, padroeiro da cidade, dia 13 de Junho: feriado municipal (Durante estes dias as ruas enchem-se de tendas para a venda dos mais variados objectos, acompanhados de roletes onde as pessoas se podem deliciar com as tradicionais farturas. Sem nunca se esquecerem dês atracções dos parques de diversões. Na cidade é comum ocorrerem as marchas de St. António, onde cada freguesia desfila orgulhosamente com o seu tema, defendendo a sua freguesia. No final uma das freguesias sai vitoriosa, de acordo com a originalidade do seu tema, músicas e vestuário);
  • São João, dia 24 de Junho, com arraiais por toda a cidade (Neste dia não pode faltar a tradicional sardinha assada e o caldo verde ao jantar, que se pode comer em casa ou mesmo na rua, em torno de uma fogueira onde as pessoas se juntam com os tradicionais martelos de S. João. É comum nas aldeias a juventude roubar de noite os vasos da casas, colocando-os todos juntos numa fonte ou em frente da igreja);
  • São Pedro, dias 28 e 29 de Junho (É durante esta festa que se realiza a tradicional Feira dos Pucarinhos, onde se vendem objectos de barro preto. E o centro histórico da cidade se enche de barraquinhas que vendem todo o tipo de produtos);
  • Procissão do Corpo de Deus, normalmente em Junho;
  • Nossa Senhora de Almodena, dia 8 de Setembro (Neste dia, a aldeia de Almodena acolhe a corrida de cavalos para além da procissão e espectáculos musicais);
  • Nossa Senhora da Pena, no segundo fim-de-semana de Setembro (Nesta festividade ocorre o desfile dos maiores andores da Cidade, que chegam a alcançar mais de 50m de altura, fazendo furor na tradicional procissão, acompanhada pelas bandas filarmónicas dos arredores; sem faltar os espectáculos musicais que animam estes dias de festa);
  • Santa Luzia, dia 13 de Dezembro (Directamente relacionada com a festa de São Brás, é comum a venda do típico “Pito”);
  • Semana do Caloiro, em Outubro ou Novembro (Semana dedicada à recepção dos Caloiros para se ambientarem à nova Cidade e à UTAD. Durante esta semana decorrem vários concertos e actividades, sem esquecer as famosas “Praxes”);

“Venha conhecer a Cidade de Vila Real”

“As melhores Imagens de Vila Real”

“As Portas da Bila”

A nossa história, o nosso passado diz muito de nós…então porque não falar um pouco sobre a história de Vila Real?

Assim vamos falar um pouco do local histórico onde a cidade nasceu apelidado de “As portas da Bila”

As “portas da Vila” constituem no imaginário dos vila-realenses o local onde a cidade teve origem. Local de passagem obrigatória para o arrabalde que cedo se desenvolveu extra-mouros, a porta encontrava-se sacralizada por uma capela inicialmente de invocação da nossa senhora da piedade, e depois da nossa senhora do desterro, cuja imagem escultória se encontra exposta no Museu da Vila Velha.   

As “portas da Vila”, tratando-se da entrada mais importante que se abriga na cintura da amuralhada da Vila, foi alvo de várias transformações ao longo do tempo, sendo de referir a transformação que ocorreu em 1694 que alterou a configuração fortificada inicial, acrescentando um corpo avançado com três arcos e escadarias laterais de acesso à capela situada sobre o arco de entrada.

Quando nos referimos às “portas da Vila”, referimo-nos à Porta Norte, à Porta Sul e à Porta Franca.

Os vestígios da Porta Norte sobreviveram praticamente apenas ao nível dos seus alicerces, já que a sua demolição havia ocorrido em 1863, com o objectivo de reutilizar a sua pedra. Os dados arqueológicos presentes na sua estrutura remetem-nos para construção primitiva dos séculos XII – XIV.

Quanto à porta Franca, este nome deve-se às isenções fiscais sobre os produtos comerciais para quem por ela entrava.

Já quanto à Porta Sul não se verificam quaisquer informações registadas.

 

Continuem a acompanhar o nosso blog

Igrejas de Vila Real

Vila Real é uma cidade rica em igrejas e capelas. O blogue cidadedevilareal, conta tudo sobre as nossas igrejas:

  1. Igreja de S. Dinis: Desconhece-se o ano exacto em que foi construída ou quando ficou pronta. Contudo, pode-se afirmar que em 1297 já existia, uma vez que, em Março deste mesmo ano, D. Dinis dou-a ao mosteiro Pombeiro.
    De origem romano-gótica, a sua arquitectura é muito robusta. Foi necessário ampliá-la devido ao crescimento da população vilarealense, juntando-se à Capela de S. Brás. Estes dois “edifícios” religiosos estão literalmente juntos.
    Em 1465, foi restaurada, com ajuda de D. Afonso V, que concedeu o capital para o efeito. O interior é de uma só nave. Existem imagens guardadas no templo, destacando-se a escultura do século XV, de granito, que representa a Senhora do Desterro.
  2. Igreja de S. Domingos (Sé): Como o próprio nome indica tem a sua origem num convento dominicano, que terá sido iniciado em 1424, no reinado de D. Dinis. Do convento nada mais resta do que a igreja e seu adro. De concepção gótica, mesmo tardia, é um monumento de 3 naves. O templo dominicano só em data recente albergou a sede da Diocese, entretanto criada. Foi alvo de grandes obras no século XVIII (torre barroca de 1742, capela-mor refeita em 1750). Em 1837sofreu um incêndio que lhe destruiu o recheio, e a DGEMN empreendeu nele grandes obras de restauro em 1950, sendo dessa data a colocação do retábulo-mor, que veio do mosteiro de Odivelas e que alberga tábuas maneiristas da escola de Diogo Teixeira, com cenas da Paixão de Cristo. Na sacristia, subsiste uma pequena pintura em madeira de escola italiana. Foi classificada como Monumento Nacional em 1926.
  3. Igreja da Misericórdia: A Igreja da Misericórdia de Vila Real é uma obra quinhentista e foi mandada construir por D. Pedro de Castro, abade de Mouçós. D. Pedro de Castro queria criar uma fundação e foi dessa fundação que nasceu uma capela. A sua construção iniciou-se a 20 de Março de 1532, sendo concluída em 1548. Dizem que foi nesse mesmo ano que a igreja passou para as mãos da Santa Casa da Misericórdia, à qual ainda hoje pertence. Uma das obras da misericórdia era enterrar os mortos. Estas sepulturas eram colocadas no chão da própria Igreja, sendo também conhecidas por taburnos. Devido ao crescimento da cidade, em 1542, a capela sofreu um alargamento. Foram compradas as casas que se encontravam à volta da capela e alargou-se a mesma e, assim, se construiu a Igreja da Misericórdia. A Igreja está dividida em duas partes: a primeira parte (frente) é a capela-mor e a segunda parte (trás) o alargamento que sofreu. A igreja tinha quatro retábulos de estilo barroco, quando em 2006 foram retirados para a restauração dos mesmos, descobriram-se outros dois retábulos de granito pintados e dourado muito mais valiosos por serem de origem do estilo maneirista, um estilo muito raro na nossa região.
  4. Igreja de S. Pedro: Esta Igreja foi mandada construir em 1528 pelo Abade de Mouçós: D. Pedro de Castro, que está aqui sepultado. A Igreja de S. Pedro foi construída num local onde já existia uma capela dedicada a S. Nicolau, tendo a sua construção demorado cerca de 200 anos a ser finalizada. Trata-se de um belo exemplo do estilo barroco em Vila Real, estando toda revestida a talha dourada. Em 1711, esta Igreja foi alvo de grandes obras, tendo sido construídos cinco altares laterais e o arco da pia baptismal. Estas obras foram uma iniciativa do pároco José Moutinho de Aguiar. O tecto desta Igreja está todo apainelado com caixotes no tecto, sendo que esta é uma das Igrejas mais apreciada devido à sua talha dourada e pelos caixotes que podemos ver no tecto.
  5. Igreja do Bom Jesus do Calvário: Este Igreja, como muitas outras, começou por ser uma capela. Esta capela foi mandada construir por uma irmã às suas custas e, posteriormente, foi mandada ampliar pela Ordem 3º de S. Francisco em 1740-41, com o contributo de D. Margarida Rebelo, que foi sepultada nesta Igreja. Apesar desta segunda intervenção, a Igreja não ficou concluída. Assim, o corpo da Igreja sofreu mais algumas construções até estar definitivamente concluída. A Igreja é do estilo tordo-branco e neoclássica. É de planta longitudinal, com uma nave e capela-mor, coberta no interior por falsas abóbadas de berço em estuque.  No recinto à volta da Igreja, podemos encontrar uma via-sacra de 15 cruzes latinas em granito e duas imagens de vulto de S. Francisco de Assis e de S. Domingos, em granito.
  6. Igreja Nossa Senhora da Conceição: Como o desaparecer da antiga capela de Nossa Senhora da Conceição no antigo Convento de S. Francisco, houve necessidade de construir a sua Igreja Matriz. A primeira pedra lançada para a construção desta Igreja foi a 8 de Dezembro de 1973, tendo sido o Monsenhor Gonçalves da Costa que a mandou construir. A empreitada ficou a cargo de Jorge Sebastião Vaz. A primeira fase começou em 1975 e a segunda etapa iniciou no verão de 1977. A terceira e última fase começou em 1978. A sua construção deve-se não só ao facto de já ter existido uma capela em honra desta santa, mas também à expansão da cidade para aqueles lados. Esta paróquia existe há 60 anos, tendo sido elevada primeiro à categoria de freguesia e só depois paróquia. É do estilo moderno, pois a sua construção é recente. A forma desta Igreja é de uma tenda, uma tenda no meio do povo para acolher amistosamente os seus fiéis. O pároco desta Igreja é o Monsenhor Fernando Miranda.
  7. Igreja de Santo António: D. António da Cunha, bispo desta diocese, aquando da nomeação do padre Diamantino Maciel Rodrigues, para a paróquia de S. Pedro, pediu ao pároco duas coisas: a restauração da Nossa Senhora de Lurdes e uma Igreja dedicada a um santo à sua escolha. Uma vez que já tinha existido uma capela dedicada ao Santo António, onde se encontra hoje a Igreja do Calvário, como o feriado municipal e as festas populares são dedicadas a Santo António e sendo este pároco franciscano, ele resolveu mandar construir uma Igreja dedicada ao santo popular (Santo António). A sua construção começou em 1990 e foi inaugurada em 1993. O arquitecto desta Igreja é Vítor Alves que queria construir uma Igreja segundo os moldes antigos, mas o padre Maciel disse que queria uma Igreja do nosso tempo. Deste modo nasceu esta Igreja de estilo moderno.
  8. Capela Nova (Igreja dos Clérigos): Esta Capela começou a ser construída a 2 de Fevereiro de 1639 e atribui-se esta obra ao arquitecto italiano Nicolau Nasoni. Na frontaria, que está dividida em duas partes, pode ler-se na primeira “TU ES PASTOR”, na metade inferior pode ler-se “OUVI UM”. Sobre o lintel da porta encontra-se outra frase “PRINCEPS APOSTOLORVM TIBI TRADITAE SVNT CLAVES REGNI CAELORVM” (significa: Pastor das ovelhas, príncipe dos Apóstolos e senhor das chaves do céu. Lembra o quem é S. Pedro). É uma Igreja do estilo barroco muito rica. Dentro da Capela, encontram-se painéis de azulejo setecentista representando cenas de S. Paulo e S. Pedro. O primeiro representa o naufrágio de São Paulo. O segundo mostra S. Paulo em Atenas. O terceiro fala do poder de S. Pedro, que juntava os doentes na rua, na esperança de os curar com a sua sombra. No quarto conta-se como S. Pedro fez cair Simão, quando este se levitava. O quinto conta como S. Paulo caminhou sobre as águas do mar e devido à dúvida, quase se afogava. Na capela-mor, podemos contemplar duas telas pintadas a óleo.

Mapa das Igrejas de Vila Real

Casa de Mateus

Em resposta a uma leitora assídua do blog Cidade de Vila Real aqui fica um pouco da história da Casa de Mateus, um belíssimo edifício situado em Mateus, Vila Real.

Construída na primeira metade do séc.XVIII, a Cada de Mateus é um edifício barroco composto por dois corpos laterais ligados entre si por duas alas perpendiculares. O seu traço arquitectónico é atribuído ao arquitecto italiano Nicolau Nasoni. O conjunto arquitectónico é completado pela Capela da Casa, pela “Nova Adega” – actualmente reconvertida para sala de exposições temporárias e pelos magníficos jardins de buxo de estilo francês. O público pode optar entre duas modalidades de visita: a visita geral que inclui o interior da casa com valioso e interessante recheio e da capela ou apenas a visita aos jardins. A casa foi mandada construir pelo terceiro Morgado de Mateus. A casa merece ser visitada não só por ser do século XVIII, mas pelo seu recheio. Os tectos são todos feitos em madeira de castanhooriginais do século XVIII. Na lindíssima bilbioteca podemos encontrar uma exemplar especial dos primeiros Lusíadas Ilustrados, mandados iliustrar pelo 5º Morgado de Mateus. Para elém de tudo isto, podemos ainda visitar a doi qurtos convertidds em Museu, onde podemos observar os mais diversos relicários, entre outras coisas. Na capela que é do mesmo século, mas que foi a última parte a ser construída, podemos ainda visitar a sacristia que contém o tecto da capela antiga, pois antes daquela casa e daquela capela, já existia naquele sítio uma outra casa e capela.

É uma bonita casa que merece ser visitada e onde podemos aprender muito.

Saiba mais sobre a história da Casa de Mateus em http://www.casademateus.com/historia.htm

As mais belas imagens da Casa de Mateus em http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=15281&distritoid=17

Site oficial http://www.casademateus.com

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